segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Mulheres Jornalistas: A Grande Invasão

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Mulheres Jornalistas: A Grande Invasão


A jornalista e pesquisadora, Regina Helena de Paiva Ramos, reúne relatos das pioneiras no jornalismo para mostrar como as mulheres lutavam para derrubar preconceitos e conquistar seu espaço no jornalismo. Repórter do jornal A Gazeta,em 1952, algumas de suas histórias também estão presentes no livro.





A obra Mulheres Jornalistas: A Grande Invasão é criada a fim de elucidar as conquistas feitas por muitas brasileiras nas décadas de 50 e 60 e que hoje em dia não recebem o destaque que merecem. Muitas desbravadoras que, com o passar dos anos, ficaram esquecidas na memória de nossas histórias. Contém histórias de mulheres que fizeram carreiras e abriram espaço para muitas em um período marcado por regras rígidas, preconceitos e tabus.
Uma das críticas que o livro traz em sua quarta capa é da jornalista Dora Kramer, que após o término da leitura, concluiu: “Talento não é uma questão de gênero”.  É isso que a autora quer mostrar ao reunir mais de 67 histórias de mulheres que criaram e fizeram muito pelo jornalismo e mesmo assim, ainda passavam por episódios como o que ocorreu com Lucinha Fragata, impedida pelo porteiro de entrar na redação do Jornal da Tarde, porque lá só trabalhavam homens.
Esses relatos servem como uma verdadeira aula de jornalismo, pois tudo era inédito e os caminhos utilizados para inovação e criação são de despertar o interesse nessa área, que atrai cada vez mais brasileiras.


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Inserção das Mulheres no Jornalismo Brasileiro

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Inserção das Mulheres no Jornalismo Brasileiro

Denise Oliveira

Maria Josefa Barreto Pereira Pinto foi a primeira jornalista brasileira. A pesquisa está evidenciada no livro A gaúcha Maria Josefa, primeira jornalista brasileira (2004), do jornalista Roberto Rossi Jung.
Entre outros métodos de pesquisa, o jornalista revisou muitos jornais antigos e descobriu que Maria, nascida em Porto Alegre, fundou e editou o jornal Bellona, em 1833, que circulou até sua morte, em 1837.
Maria Josefa também foi poeta e em saraus literários, que fazia em sua casa, recebia a sociedade mais culta da época, criou a primeira escola mista de Porto Alegre e foi colaboradora do jornal Idade de Ouro, onde era a única mulher da redação.


A primeira repórter brasileira

Até o início do século XX, as mulheres não faziam parte dos cargos de repórteres nas redações dos jornais. Para elas, cabiam as funções de folhetinistas, cronistas, poetisas e ensaístas.
Esse cenário foi devidamente transformado pela primeira repórter no Brasil, merecidamente imortalizada em um livro-reportagem-biografia: Eugênia Brandão, a primeira repórter do Brasil.

Eugênia iniciou no jornalismo em 1914, aos 16 anos, nos jornais cariocas A Rua e Última Hora.
Considerada um símbolo para todas as jornalistas, a primeira repórter do país lutou contra o nazismo e o governo brasileiro pela libertação de Anita Leocádia, filha de Olga Benário Prestes e Luís Carlos Prestes que a época permanecia na prisão junto com sua mãe.
Pioneira em sua atuação, Eugênia Brandão, abriu espaço para muitas jornalistas. Como era novidade ter uma mulher na redação, sua presença foi descrita no jornal Última Hora da seguinte forma:


"Um dia os rapazes dos jornaes viram na roda a graça da roda de uma saia de mulher. Quem era ella? Era uma mulher estonteante e moça, moça na mais bela florescência da juventude, alegre, viva, viçosa e clara em todo o esplendor de uns 18 annos felizes. Tinha um par de olhos que eram dois carvões accesos; umas olheiras tão ardentes como se fossem uma irradiação dos olhos. Que vinha fazer? Trabalhar na imprensa". (Última Hora apud COTRIM, Álvaro, 1979, p.19).

Mulheres no Jornalismo Atual


    No início, as mulheres tinham que lutar contra preconceitos dentro do próprio ambiente de trabalho, pois como muitos homens torciam para que as reportagens destinadas a elas não resultassem em nada, não tinham apoio dos colegas de profissão.
Apesar de todas as dificuldades de outras décadas, as mulheres deram muito certo no jornalismo, como mostra a pesquisa de Heloiza G. Herscovitz - Jornalistas Brasileiros no Século XXI, Visões sobre a Profissão, realizada em 2009 com 624 jornalistas de todo o Brasil em diversas áreas.
O resultado da pesquisa mostra que um número equivalente de homens e mulheres trabalham como editores, e que de uma parcela de 27% que trabalham como repórteres, a maioria são mulheres nas redações.

   
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Suzana Singer – Ombudsman da Folha de São Paulo

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Suzana Singer – Ombudsman da Folha de São Paulo


Formada pela PUC de São Paulo, Suzana Singer iniciou carreira no jornalismo aos 22 anos e está na Folha desde 1987. Foi repórter e teve cargos de chefia nas editorias Educação, Ciência e Suplementos. Participou da criação do caderno Folhateen, do Guia da Folha e  das seções Saúde e Folha Corrida.
Em março de 2004 assumiu a função de Secretária de Redação da Folha de São Paulo, onde ficou até janeiro de 2010, quando substituiu Carlos Eduardo Lins da Silva no cargo de Ombudsman.
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